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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Hoje fui à praia ver o mar


Não me canso de ver, admirar, ouvir, o mar.
De sentir as ondas a bater na areia enroladas, a espuma branca encarniçada feita vontade.
Sobe que sobe e recua, parece que vem molhar-nos os pés mas volta para traz e vem de novo num movimento infernal, imparável de vida e morte talvez para quem não o respeite…
Respeito, temo, tenho pavor dele. Amo, quero, anseio por ele.
É assim a minha relação com o mar, amo-o de longe, não me atrevo a entrar, fico na beira a adorá-lo molhando os pés sentindo a força que dele vem, que me ajuda e me dá energia, me anima e me acalma.
Estou ali! Mas não estou! A olhar para o mar horas sem fim, podia esquecer tudo mas não esqueço, o trabalho, os amigos a vida em geral porque o mar transforma a monotonia, a rotina, a tristeza, tudo, tudo em vida viva.
Quando volto, venho renovada e viciada, tenho ganas de voltar e volto sempre que posso.
Volto para ver, para sentir a sua vida, a sua raiva num movimento sem fim, movimento que nunca pode parar, porque dele depende a vida de todos nós.
Quando volto! Volto sempre a voltar, como o mar que vai e vem sem parar

2 comentários:

  1. Nem Sophia de Mello Breyner assim escrevia. Estava inspirada.

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  2. Partilho contigo essas sensações. Noutros dias, noutras horas, noutros locais, mas o mesmo Mar e as mesmas sensações...

    Um beijinho Eugénia

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