Hoje fui à praia ver o mar

Não me canso de ver, admirar, ouvir, o mar.
De sentir as ondas a bater na areia enroladas, a espuma branca encarniçada feita vontade.
Sobe que sobe e recua, parece que vem molhar-nos os pés mas volta para traz e vem de novo num movimento infernal, imparável de vida e morte talvez para quem não o respeite…
Respeito, temo, tenho pavor dele. Amo, quero, anseio por ele.
É assim a minha relação com o mar, amo-o de longe, não me atrevo a entrar, fico na beira a adorá-lo molhando os pés sentindo a força que dele vem, que me ajuda e me dá energia, me anima e me acalma.
Estou ali! Mas não estou! A olhar para o mar horas sem fim, podia esquecer tudo mas não esqueço, o trabalho, os amigos a vida em geral porque o mar transforma a monotonia, a rotina, a tristeza, tudo, tudo em vida viva.
Quando volto, venho renovada e viciada, tenho ganas de voltar e volto sempre que posso.
Volto para ver, para sentir a sua vida, a sua raiva num movimento sem fim, movimento que nunca pode parar, porque dele depende a vida de todos nós.
Quando volto! Volto sempre a voltar, como o mar que vai e vem sem parar

Vamos ter tomates

Vou ter tomates de varias qualidades.
Aqui os de cereja estão a crescer bem mas ainda atrasados, foram semeados cá em Lisboa e só depois transportados para o quintal.

Estes são chucha, também semeados aqui em Lisboa.
Reparem na estrutura que o meu marido fez para o tomateiro crescer direitinho.
Tenho um marido muito habilidoso!...


Estes foram comprados no mercado, não sei a marca mas acho que tem de varias qualidades, cresceram muito durante três semanas em que não fui ao quintal.

Então estão assim todos espalhados pelo chão, mas têm tantos frutos... impressionaste

Corrida da Lagoa de Santo André

Correr, correr, correr.
Correr como uma louca desesperada, sem ter um fim à vista,
correr só por correr e não pensar, que ao correr se pode tropeçar.
Foi isso que me aconteceu ontem, salvo seja…
Eu não tropecei nem caí, nada disso, mas parei depois de ter corrido como uma louca… parei.
Ó pá até parece que não ando cá há já dez anos… onde já se viu. Vou como uma parva a correr, a fazer um tempo fantástico (que nunca faço é claro) e depois ao 7ºkm desmoralizo e paro, meu deus como sou parva.
Depois à chegada percebo porque desmoralizei havia um erro no trajecto e fizemos mais 1km, mas isso não é desculpa, eu falhei e falhei feio. De qualquer maneira 11,2ookm, fiz 1h1m, não está mal.
Mas para mim está muito mal.

Aqui os prémios da corrida.
São dois, porque o Iosif desta vez também correu, este quando viu o 7º km, olhou para o relógio e viu o tempo, achou que estava avariado e desligou-o. Fixe!...

Depois da corrida o animado convívio nocturno, visto a corrida ter sido ao fim do dia.

Debaixo deste magnifico pinheiro.
Dedico aqui o pinheiro a todos os meus visitantes amigos do verde e das árvores

As ameixas já se comem

Eu não disse???
Cada flor cada fruto. Olhem só para esta maravilha.
Dá gosto ver a natureza a dar-nos tudo o que pode e mesmo quando fica mais débil, temos sempre que agradecer.

Depois de uma poda feita por mim, que nunca na vida tinha podado e sem saber nada, do que estava a fazer. Até não me saí nada mal, pois não?

Cá estão elas quase, quase prontas. isto foi mais ou menos há três semanas

Aqui já se comeram algumas e vamos continuar, espero não deixar estragar nem uma

As flores da minha vizinha

Estas são dedicadas ao José Santos e claro à minha vizinha Lurdes.
Espero que gostem

Compota de courgette

Pois é, decidi experimentar fazer doce com as courgettes que são tantas.
E olha que ficou divinal...

1 Kg de courgettes
0,5 Kg de açúcar
uma estrela de anis
descascar as courgettes e cortar em quadrados, levar ao lume com o açúcar e o anis, deixar ferver, no mínimo, durante meia hora, mexendo sempre.
Triturar e voltar a deixar ferver até a ganhar uma cor dourada sempre mexendo para não pegar.

E voá-lá! está um mimo.
comer com torradinhas ou bolachas de água e sal.
E em cima de um queijinho fresco?... Nem vos digo nada ...
Bom apetite.